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Escalada de tensão: Irã dispara 200 mísseis contra Israel em retaliação a ataques ao Hezbollah

  • Foto do escritor: Emery William
    Emery William
  • 2 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Com orçamentos bilionários e arsenais poderosos, Irã e Israel intensificam confronto no Oriente Médio, aumentando o risco de um conflito de larga escala que pode abalar a região

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images

O Oriente Médio voltou a ser palco de uma escalada intensa de trecho nesta terça-feira (1), quando o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel em retaliação a ataques israelenses contra o Hezbollah. O grupo que atua no Líbano é amplamente financiado pelo governo iraniano e tem sido uma peça-chave na dinâmica regional, alimentando o conflito entre as duas potências. Esse novo capítulo agrava o cenário de instabilidade e reforça o temor de uma escalada que pode envolver outras nações da região.


O Irã, que há anos mantém um posicionamento hostil em relação a Israel, possui um arsenal de mísseis balísticos e drones sofisticados. Estima-se que o país tenha capacidade de lançar mísseis com alcance de até 2.000 km, capaz de atingir alvos em Israel e em várias partes do Oriente Médio. Entre as principais armas iranianas, estão os mísseis Shahab e Fateh-110, conhecidos por sua precisão e poder destrutivo. A aviação militar iraniana, embora menos avançada em comparação com outras potências regionais, se beneficia do desenvolvimento doméstico de drones, que desempenham um papel crucial em ataques recentes.

Foto: arte/g1

Israel, por sua vez, conta com um dos exércitos mais bem equipados e treinados do mundo. Seu orçamento militar é bilionário, com investimentos constantes em tecnologia de ponta. O país é reconhecido pelo sistema de defesa antimísseis “Domo de Ferro”, capaz de interceptar a maior parte dos mísseis disparados contra o seu território. Além disso, Israel tem o poderoso F-35, uma aeronave furtiva de quinta geração, que garante a supremacia aérea na região. Com um arsenal que inclui mísseis de longo alcance e capacidade nuclear, Israel se prepara constantemente para responder a ameaças de qualquer escala.


A situação atual é reflexo de um conflito de décadas entre o Irã e Israel, com uma influência crescente do Hezbollah no Líbano, como um incidente para confrontos. O Hezbollah, que mantém uma posição estratégica militar no sul do Líbano, já foi alvo de inúmeras operações israelenses ao longo dos anos. O apoio financeiro e militar iraniano ao grupo é visto por Israel como uma ameaça direta, e as recentes manifestações refletem a política israelense de eliminar qualquer risco antes que ele se intensifique.


Analistas internacionais alertam para o perigo de uma escalada maior caso os confrontos continuem. A comunidade internacional já iniciou uma pressão ambas as nações por negociações diplomáticas, temendo que o conflito ultrapasse as fronteiras do Oriente Médio e afete outras potências globais. Contudo, com dois países altamente armados e certos para proteger seus interesses, as perspectivas de uma resolução ainda parecem bem distantes.



 
 
 

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